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O arquétipo da marca é um conceito que pensa em um padrão responsável para moldar pessoas, objetos, conceitos e criações. Ou seja, a teoria desenvolvida pelo psiquiatra e terapeuta Carl Jung parte de um inconsciente coletivo para buscar traços comuns a todas as pessoas.
De acordo com Jung, estes arquétipos são as principais motivações do ser humano. Em outras palavras, eles apresentam premissas, valores, crenças e traços individuais que, ao mesmo tempo que personaliza um indivíduo, permite que ele faça parte de um grupo.
Nos últimos anos, o arquétipo de marca vem sendo utilizado para apresentar negócios e empresas para seus clientes. Mas você sabe como usar esta técnica para potencializar seu empreendimento? Confira no blog dessa semana. Se preferir, o assunto também pode ser ouvido no podcast de nossa CEO Larissa Catalan, no Spotify, Google ou Apple.
Mas afinal, de onde surgiu o conceito do arquétipo de marca?
Arquétipo é uma palavra que origina do grego e significa “tipo original”. Ainda que remonte à antiguidade, a noção de buscar um arquétipo da marca surge por volta dos anos 1980, onde autoras como Carol S. Pearson e Margareth Mark defendeu sua aplicação a fim de descobrir os propósitos de uma empresa e gerar conexão com seus consumidores.
Nos dias atuais, o arquétipo da marca é uma ferramenta essencial quando se estuda o branding, a identidade visual e até mesmo os valores de uma empresa.
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Qual o impacto nos negócios quando se utiliza dos arquétipos de marca?
Primeiramente, é importante frisar que mesmo um negócio que não invista em um arquétipo, terá um. E isso porque toda empresa é vista e percebida de determinada forma, quer se queira ou não.
O que o arquétipo faz é compreender qual a forma que a empresa pretende ser percebida, e a partir disso, criar comunicações que façam sentido nesta perspectiva. Por isso, é uma das principais tendências do marketing há anos.
Em um mundo de mudanças rápidas e extremamente conectado, há problemas quando uma empresa não se posiciona ou se posiciona de forma equivocada. Porém, ao não compreender o arquétipo de sua marca, pode ser que, até a essência deste posicionamento não faça sentido para seu cliente.
Por isso, é importante pensar no arquétipo da marca como recorte da visão e valores da sua empresa. Contudo, um recorte que estará estampado em cada publicidade, divulgação, atendimento, serviços e produtos. Parece complicado? Pois pense então, por exemplo, no Mc Donald’s. E não falamos aqui do padrão estabelecido que pode, inclusive, soar como um procedimento robotizado.
Falamos de um arquétipo de marca que não vende hambúrgueres, e sim alegria. Seja pelas propagandas, anúncios ou atendimento. Abaixo, vamos conhecer um pouco mais sobre os 12 arquétipos da marca mapeados até o momento.
Quais são os tipos de arquétipos de marca que existem?
Depois de aprender sobre os arquétipos de marca e como eles são poderosos para melhorar a relação entre uma empresa e o seu consumidor, é hora de descobrir mais sobre eles.
No total, existem 12, que são:
- O Inocente;
- O Sábio;
- O Herói;
- O Fora da Lei;
- O Explorador;
- O Mago;
- A Pessoa Comum;
- O Amante;
- O Bobo;
- O Cuidador;
- O Criador;
- O Governante.
Selecionamos os principais arquétipos de marca para que você consiga entender o conceito e implicações práticas em uma estratégia de marketing.
O Inocente
é aquela marca que inspira pureza, simplicidade e positividade em relação a si mesmo e ao mundo.
Ele enxerga as coisas de forma simples e acredita que grandes soluções podem ser encontradas quando lidamos com questões de forma descomplicada.
Um dos melhores exemplos é a Dove, empresa de produtos para higiene pessoal.
O sábio
O arquétipo do sábio é responsável por estimular o aprendizado e valorizar o ato de “pensar”.
Fonte de sabedoria e grandes insights, acredita que compartilhar conhecimento é uma grande forma de entender o mundo e chegar até grandes lugares. O TEDx, que conta com centenas de versões espalhadas pelos 7 continentes, é grande exemplo de ação que ilustra o arquétipo.
O Herói
Avançando nos principais arquétipos de marca, encontramos o herói. Destinado a mudar o mundo, esforçado, corajoso e bem “sangue nos olhos”, esse perfil é altamente produtivo e está pronto para encarar qualquer desafio que surja em seu caminho.
Nas ações publicitárias, você vai reparar na maioria das vezes um certo ar de que com o devido esforço e dedicação, tudo é possível. A Nike, na própria assinatura da marca, “Just do it” — “Apenas faça” em português — representa muito bem a visão de que tudo é possível com o devido esforço e vontade de chegar lá.
O Fora da lei
Ele também pode ser reconhecido enquanto rebelde, inquieto e pronto para quebrar barreiras do cotidiano.
A sensação de incômodo em relação à sociedade, processos enraizados e burocracia faz com que o fora da lei seja capaz de revolucionar o que está ao seu alcance.
Esse “espírito de bad boy” permite que as marcas envolvidas nesse arquétipo sejam vistas como fora do seu tempo, disruptivas e inovadoras.
Um exemplo mais óbvio de marca fora da lei é a Harley Davidson, mas hoje vamos dar destaque para a Apple, gigante da tecnologia que teve como um dos grandes idealizadores Steve Jobs.
O Explorador
Conforme o nome já adianta, o explorador carrega consigo uma grande vontade de descobrir o mundo, suas novidades, não se prender a amarras da sociedade e se desprender do tédio do dia a dia. A Land Rover é um grande exemplo de marca que trabalha muito bem com essas características.
O Mago
O arquétipo do mago tem como pilar a transformação da realidade e do senso comum. Pode contar com um ar de mistério, improvisação, ironia, ilusão e — como o nome já adianta — muita magia. Para exemplificar, existem inúmeras marcas que cumprem bem o papel do mago, mas uma das mais interessantes é a Red Bull.
A pessoa comum
Também pode ser conhecido como “o cara comum” ou “the girl/boy next door”. Seu principal objetivo é se inserir de forma efetiva na sociedade, ou seja, percebemos que esse arquétipo tem afinidade com rotina e não se importa em ser mais um dentre vários. Percebemos, nas propagandas da Havaianas, um padrão interessante dos personagens: mesmo com a presença de atores famosos, eles são representados como “pessoas comuns”, como eu e você, dando um passeio na praia ou se encontrando com os amigos.
O amante
Quando pensamos nessa categoria, praticamente ouvimos as frases ditas em propagandas de perfume, sempre com um toque de sensualidade, ousadia e intimidade. Repare na forma em que a Dior cria o conteúdo: uma foto aparente simples desperta ares de beleza, sofisticação e até mesmo certo poder.
O bobo
Também conhecido como bobo da corte, aqui a ideia é se divertir. Despreocupados, engraçados e acessíveis, esse perfil é conhecido por fazer graça de si mesmo e ver a vida de forma muito tranquila. A Fanta e a Skol utilizam muito destes recursos para atrair consumidores.
O cuidador
No caso do cuidador, podemos esperar muito carinho e afetividade no posicionamento. A marca existe enquanto solução para promover uma vida melhor para os seus clientes, e não mede esforços para que isso seja feito. A instituição Médicos Sem Fronteiras é um dos melhores exemplos desse arquétipo. Ao visitar suas redes sociais, já percebemos a primeira prova: o foco dos conteúdos são pessoas, e tudo é feito de forma extremamente humanizada.
O criador
O criador é engenhoso, cheio de criatividade e não sossega até que encontre novos projetos interessantes. Tem traços artísticos e deseja deixar a sua marca no mundo, gosta de compartilhar conhecimento e valoriza qualquer ideia: mesmo que pareça boba, ela é especial.
A Lego é um ótimo exemplo de marca criadora. A partir dos bloquinhos, é possível mergulhar em um mundo de infinitas possibilidades, trabalhando com traços criativos e eliminando barreiras.
O governante
Por fim, temos como nosso último arquétipo aquele que se posiciona como um líder nato. Confortável em meio a grandes multidões, tem facilidade de se expressar e conta com grande poder persuasivo. m dos grandes pontos que envolvem o governante é a sensação de status, poder, glamour e ostentação. Como não pensar na marca de relógios Rolex?
Você pode ter qualquer arquétipo. Nós podemos cuidar dele.
E agora que você já sabe mais sobre os arquétipos da marca e sua importância, você precisa conhecer a Megali. Isso porque nós somos uma agência que coordena sites, blogs corporativos, e-mail marketing, mídias pagas, SEO, redes sociais e campanhas online e offline de forma completa.
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