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Parece um tanto distante associar marcas e religião como algo similares? Pois nós te afirmamos, com toda certeza, que não. Isso porque algumas marcas deixaram de ser vistas como produtos comerciais para tornarem-se um estilo de vida, atingindo uma ligação religiosa com seus consumidores.
A religião fornece sabedoria e profundeza de significados. Por sua vez, construtores de marcas podem aprender a forma como a religião comunica a sua mensagem por meio de símbolos, mitos e metáforas ao longo do milênio e despertar no emocional do indivíduo a impossibilidade de qualquer discussão racional.
Mas você sabe como isso acontece e, principalmente, o que precisa fazer para transformar seus consumidores em fiéis divulgadores da sua empresa? Confira conosco e boa leitura!
E se preferir ouvir o conteúdo, dá uma olhada no podcast Fora da Caixola, da nossa CEO Larissa Catalan que tem um episódio exclusivo sobre o assunto!
A religião de uma marca: traçando um comparativo
O que legitima uma marca como religião é a fé e a crença que os consumidores depositam nela. Ou seja, é por meio das marcas que os consumidores definem e expressam sua identidade e individualidade dentro de uma comunidade.
Essa é uma característica essencial de qualquer marca-religião. De acordo com o filósofo e estudioso Jung Mo Sung, nas sociedades modernas capitalistas, a religião não é mais a grande produtora e socializadora do sentido da existência, uma vez que hoje esse papel é desempenhado pelas marcas (SUNG, 1995). Em outras palavras, se compararmos com a Igreja Católica, por exemplo, os fiéis são os consumidores, o Papa é a estratégia, o padre é o marketing e as marcas, a própria religião.
Mas que dizer sobre marcas mundiais como a Apple, a McDonald´s, Coca-Cola entre outras que se transformaram em verdadeiras religiões e seus consumidores em devotos fiéis de seus produtos.
Apple, McDonald´s e Coca-Cola são apenas três exemplos de empresas que conseguiram atingir um patamar imensurável de admiradores no planeta. Mas por que algumas marcas se tornam tão populares? Como elas conseguiram criar um fanatismo tão grande nas pessoas?
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Os pilares da religião presentes nas principais marcas do mundo
O dinamarquês Martin Lindstrom, a maior autoridade mundial em branding e neuromarketing, revelou em sua última visita ao Brasil um dado assustador e fascinante. Lindstrom expôs que na realidade, a zona cerebral ativada nas pessoas quando pensam em suas marcas preferidas são as mesmas quando se trata da religião. Com marcas comuns, a área do cérebro acionada é diferente.
Para detalhar as características dessa conexão entre religião e marcas, o especialista em neuromarketing entrevistou líderes de diversas crenças, como a católica, islâmica, budista e protestante.
E em todos eles, os pilares são sempre os mesmos: apelo aos sentidos, histórias envolventes, visão forte e poderosa, rituais e inimigo definido. Ou seja, os elementos que compõem uma religião são os mesmos presentes na composição de grandes marcas.
Aliás, eles são importantes em uma análise do seu negócio a fim de que sua empresa não caia no mito do destaque.
Outro ponto observado pelo consultor é que tanto a religião quanto as grandes marcas conservam em sua natureza a questão da fidelidade, ou seja, as pessoas escolhem o que irão seguir, tomam uma decisão, começam a fazer parte de um grupo e essa inserção faz com que se sintam bem.
Os clientes evangelizadores: outra semelhança importante
Billy Nascimento, diretor executivo da Forebrain, empresa pioneira no estudo da neurociência no Brasil, destaca que muitas marcas não utilizam apenas estímulos visuais, mas também auditivos, olfativos e táteis. A partir disso, e por estarem constantemente presentes no nosso dia a dia, essas marcas conseguem afetar mais rapidamente nosso lado emocional.
Enquanto uma boa experiência com uma marca gera respostas emocionais positivas, por outro lado, uma experiência ruim nos predispõe a comportamentos aversivos. Logo, esses estímulos acabam por gerar motivações defensivas que nos fazem afastar dos produtos. Daí a importância de uma construção de marca positiva, estimulante e satisfatória.
Através de estratégias de relacionamento e programas de marketing direcionados para atrair e envolver pessoas, algumas empresas conseguiram até mais do que a construção de uma marca positiva.
A Disney, McDonald´s, Coca-Cola, Nike e Harley-Davidson, por exemplo, não apenas fidelizaram seus clientes, mas os transformaram em porta-vozes de sua marca. Esses programas produziram legiões de fãs e “vendedores não oficiais”, os quais, por meio de depoimentos.
Quando os clientes ficam realmente impressionados com seu produto ou serviço, tornam-se “evangelistas” sinceros da empresa.
Mas como elaborar uma estratégia para a sua empresa para encantar o seu cliente?
Agora que você já entendeu as semelhanças entre marcas e religião, a gente vai te apresentar a Megali e como podemos te ajudar na jornada de comunicação da sua empresa.
Somos uma agência de marketing com expertise e foco no cliente. Entre em contato conosco e iremos preparar uma estratégia completa para o seu negócio.